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Nunca
pensaríamos que um hábito tão comum, como lavar as mãos, poderia ser tão
necessário num momento como esse que estamos vivendo.

Desde
o início do coronavírus, lá em Wuhan, na China, a medida de prevenção mais
destacada e adotada pela população foi a lavagem das mãos. A ideia se propagou
ao redor do mundo e, hoje, além do uso das máscaras para contenção do vírus, o
uso da água e do sabão ainda é essencial.

Mas nem
sempre foi assim. Segundo uma matéria publicada no site do jornal Estadão,
durante o século XIX as pessoas não tinham o costume de lavar as mãos. Nem
mesmo os médicos, que enfrentavam procedimentos cirúrgicos sem o mínimo da
assepsia recomendada. Tudo porque acreditavam que lavar as mãos tiraria a
proteção da pele. Juntando essa ideia com o clima frio da Europa, que
colaborava para uma redução no número de banhos tomados, a propagação de
doenças era muito maior.

A
primeira pessoa a descobrir que lavar as mãos é uma ótima forma de combater
doenças infectocontagiosas foi o médico húngaro Ignaz Semmelweis, que trabalhou
no Hospital Geral de Viena em 1847. Embora a importância de Ignaz tenha sido
gigantesca para a ciência, muitos estudiosos da época zombavam e desacreditavam
de sua teoria, mesmo depois do lançamento do seu livro “Etiologia, conceito e profilaxia
da febre puerperal”.

A
teoria dos germes só foi realmente aceita pela comunidade científica anos mais
tarde, com o francês Louis Pasteur, e realmente colocada em prática com o
britânico Joseph Lister adotando hábitos de higiene durante as cirurgias.

Por
isso, lavar as mãos não só se tornou uma das partes dos procedimentos
cirúrgicos nos hospitais, como também a principal medida contra doenças
propagadas por bactérias e vírus.

No dia
5 de maio é comemorado o Dia Mundial da Higiene das Mãos, graças a uma campanha
mundial produzida pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Hoje, mais do que
nunca, ela é essencial e necessária! Lembre-se: a saúde está em suas mãos.

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